terça-feira, 14 de dezembro de 2010
poeminha noturnamente urbano
ruído de automóveis
e vozes embriagadas
mais uma canção de gosto duvidoso
ferem a noite que se queria silenciosa
(o caminhão do lixo parece uma locomotiva)
e nada mais há que fazer
senão desistir do poema e janelas
fechadas deixar-se embalar pelo resmungar
(monotonamente familiar) do aparelho de ar condicionado
Márcia Maia
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Um comentário:
poeta é assim mesmo: tira poesia do insólito! beijos em vc e na márcia!
S.
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