domingo, 17 de abril de 2011

FRASQUEIRA


bruna beber

não me emocionam mais os surtos heróicos

de marina para segurar o que já vai

arranhando as unhas nas paredes do precipício



e deixo cair



os espasmos de saudade que marina sente

do que perdeu porque não cuidou

não me emocionam mais



ah, a juventude, a de marina segue relapsa

fazendo de conta como nos livros infantis

e aquela fantasia não me emociona mais



uma pena



meu coração parou de bater

na tecla que marina chama de destino

e agora o que marina chama de amor

eu não atendo mais.

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