Gosto de uísque no fundo da garganta
fiz cara de vítima, esfreguei meu corpo no dele
saí andando, contei vantagem
cansei de ser assim
dona do mundo e de mim
desordenada e inacabada
falo o que não devo e o que não posso
porque gosto
eu não presto e já te disse
não me afronta não me nega
que eu fico louca
imploro uma esperança impossível
a Deus
e sei que ele me olha
e sei que não devo
mas sou e assumo cada dano meu.
Tão cruel é existir.
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