Ainda não encontrei o que procuro. Ainda não sei (bem) o que procuro. É por aí.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Carlos Pena Filho
A solidão e sua porta Quando mais nada resistir que valha a pena de viver e a dor de amar e quando nada mais interessar (nem o torpor do sono que se espalha),
quando, pelo desuso da navalha a barba livremente caminhar e até Deus em silêncio se afastar deixando-te sozinho na batalha
a arquitetar na sombra a despedida do mundo que te foi contraditório lembra-te que afinal te resta a vida
com tudo o que insolvente e provisório e de que ainda tens uma saída: entrar no acaso e amar o transitório.
Paraibana-natalense. Leitora. Escutadora de MP3.adoro bregas clássicos e mpb.Bebedora de cerveja com os amigos. Andarilha - a pé, de ônibus e de carro. Ainda não encontrou o que procura. Ainda não sabe (bem) o que procura. É por aí.
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