sábado, 11 de julho de 2009
Ledusha S.
Infinito e cru
Há horas definitivas
em que o amor te põe nocaute
(não existe tal veludo, pluma alguma
que amacie o seu impacto)
O amor te expõe a tudo.
Cobre teu colo de ouro
e logo te esfola vivo
Num mero arroubo birrento
pode te arrancar o couro,
baby.
Sua brasa intermitente
no bom e no tal sentido
cintila entre disparates:
êxtases, drinks, dúvidas,
polaróides do infinito;
Monólogos desgovernados,
nuvens alvas, outras grises,
ternuras e cacos de vidro.
O amor te encaixa no cosmo,
no colo fofo das nuvens
te escolhe, estica, desencaixa,
te deixa à beira, à deriva
te lega o bem precioso:
aprender a ser preciso.
Vulnerável, porém radioso.
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Um comentário:
gosto muito da ledusha, embora não tenha os livros dela. mas acompanhei bem naqueles áureos 80. me lembro de uma conversa com o giba, ex-marido dela, ele falou da sua figura. legal vê-la presente assim no teu blog. me lembro também que ela falou numa entrevista que sonhava ser namorada do tom jobim. joão
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