segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Galos coroados


A crista que amanhece
carrega o sol (re)encarnado:
estrela coroando trovador.

Quando o galo morre

os raios de sol desfalecem
sobre os olhos de bolandeira.
Ouve-se a ruptura do universo,

onde explosão de sangue
coagula-se na galáxia da carne.

Francisnaldo Borges

4 comentários:

Nivaldete disse...

Belo o poema, belo Francis. Que charme! Imperador da Serra Aguda, por merecimento. Está dado o título. Vou criar o símbolo...

Borges disse...

Ah, essa serra tem rendido muitas controvérsias...rsss. Mas é ícone para todos nós de Nova Palmeira, que mesmo soterrada pela erupção não é Pompéia.

João Batista de Morais Neto disse...

Naldinho, você é meu poeta! Gosto da ponte Nova Palmeira/Natal. Grande abraço, JOão

tete bezerra disse...

Deta,a Serra Aguda nas nossas veias,é a pedra de calcutá,da qual falava Quintana.Itabira de Drummmond.