segunda-feira, 4 de maio de 2009
Nivaldete Ferreira
Os domingos doem
Nivaldete Ferreira
Árvores desdobradas,
Sóis quebrados entre seus galhos,
Reentrâncias de sombras
Mal nomeadas,
Um silêncio monarca,
Rouco de gritos desistidos,
Lento ir-e-vir,
O não ficar
Do amor insinuado.
De solidão as casas empalidecem,
Maquiam-se de ocre,
Como de rubro os bêbados.
Os domingos doem.
Mesmo suas taças são castiçais
Para o velório do ócio.
Os domingos doem.
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Um comentário:
Ficou jóia, com essa foto!... Obrigada!
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