Abriga-me em suas coxas
pois perdi a rota.
Por erro, talvez.
Raro destino, quem sabe.
Fui além de mim.
Afastei-me de casa.
Confundi-me com outras.
Surpreendi-me.
Os fios que teci na sua escuridão
tornaram-me seta e luz.
Masi estrangeira do que sempre fui.
Marize Castro
Um comentário:
que lindo post!
ruim mesmo é quando nos sentimos estrangeiros no nosso próprio habitat.
bjos!
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